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Alergia a pólenes em animais

Pólenes de gramíneas

As gramíneas constituem uma família muito extensa de plantas que crescem não só em pradarias e pastos mas também em zonas de escombros, em solos cultivados ou abandonados, ou ao largo das bermas dos caminhos; ou seja, em quase todas as partes desde o nível do mar até às zonas montanhosas. Tipicamente, as gramíneas fazem parte da relva de qualquer jardim. São as responsáveis pela maioria das alergias a pólenes.

Embora o pico máximo de polinização se situe entre os meses de abril, maio e junho, no nosso país é possível detetar pólenes de gramíneas durante 10 meses por ano. Existe uma relação notável entre o clima e a polinização das gramíneas. Assim, se as chuvas forem abundantes, a concentração do pólen na primavera é maior.

Pólen de ervas daninhas

As ervas daninhas, ou matagal, são o tipo de plantas que crescem nos bancos de areia, em planícies, nas bermas das estradas e margens de campos de cultivo. A maioria das plantas que constituem este grupo têm a sua polinização máxima no verão, embora existam exceções; a parietária, para além de ser a espécie que mais alergia causa, tem um período de polinização longo (de março a outubro).

Pólen de árvores

O período de polinização das árvores costuma ser curto, pelo que os doentes costumam apresentar manifestações clínicas apenas durante breves períodos de tempo.

A polinização ocorre antes, durante ou imediatamente após o aparecimento das folhas; assim sendo, em climas moderados, a polinização termina quase no final da primavera, quando as árvores estão cheias de folhas. Entre as árvores com pólenes mais alergénicos destacam-se a oliveira e o salgueiro.

Recomendações para reduzir a exposição aos pólenes

  • Durante a época de polinização, evitar que o seu animal doméstico frequente as zonas de vegetação abundante. Sobretudo nas primeiras e últimas horas do dia.
  • Arejar a casa durante as horas centrais do dia ou durante a noite.
  • Evitar situações de alta exposição aos pólenes para o seu animal de estimação, tal como cortar a relva na sua presença. Evitar o acesso a locais com sobrecarga de pólen como celeiros.
  • Quando viajar no carro consigo, mantenha as janelas fechadas.
  • Evitar saídas para o campo, passear em parques e zonas verdes em épocas de maior exposição, sobretudo nos dias secos, quentes e com muito vento.
  • Banhos que permitam eliminar os agentes alergénicos depositados na pele.